Um dia, sentados em um banco, dois amigos conversam
Ela olha diretamente nos olhos dele
E conta às histórias que a fazem encher suas expressões de felicidade e excitação
Ele a fita com curiosidade com os olhos atentos e cheios de afeto.
Um comentário surgiu
Seu rosto de encheu de luz com o brilho de seu sorriso
E ela disse que precisava ir
E com olhar de súplica ele a pede pra ficar
E como se estivesse pedindo perdão por um erro ela diz que não pode
Ele então finge que fica triste
E ela passar a mão leve no rosto dele, ele sorri!
E com um impulso dá-lhe um beijo
Fazendo a luz dela se esconder e lhe vir à face o susto
E seus olhos permaneceram abertos e assustados [no decorrer deste rápido e eterno beijo]
Os dele a fitavam
E quando ele a soltou
Lágrimas nos olhos ela tinha e seu rosto apático soltou um suspiro
Ele não disse nada, mas a olhou como se não entendesse
Ela deu-lhe as costas e correu
Ele olhou para ela como se visse a felicidade ir embora com seus paços
E olhou para si como se repreendesse pelo impulso impensado
E olhou para si como se não entendesse
E olhou para o horizonte como se pedisse ajuda
Seus olhos fortes fecharam-se
E com um suspiro ele se sentiu morrer
E se sentiu triste por talvez perder uma amiga que lhe era companheira
Ou de perder uma companheira que lhe era amiga
Talvez ele não sentisse o que achava
Mas agora era tarde.
Ou talvez fosse cedo demais.